Já não vos digo amanhã. O Evangelho do Senhor conclama-nos: Eia, agora!
Agora é o santo momento de ajudar.
Arregacemos as mangas da camisa da alma e sirvamos, sem cansaço, sem fastio.
Assumimos um compromisso, antes do berço, que é o de restaurar, na Terra sofrida, o Reino dos Céus, conforme preconizado por Jesus.
Muitas vezes, em nosso passado, fizemos parte dos heróis. da Era Nova, sem que tivéssemos tido forças para porfiar até o fim e debandamos.
Volvemos, mais de uma vez, à Seara libertadora e, por razões do egoísmo e da insânia que nos atrelavam a um instinto perverso, falhamos em nossos compromissos iluminativos.
Ouvimos o verbo quente e doce do pobrezinho de Assis, encaminhando-nos a Jesus e, tão logo ele retornou ao Reino, edificamos monumentos de pedras adornados de ouro, longe dos leprosos de Rivotorto e dos pobrezinhos a quem ele tanto amava, traindo-lhe a confiança.
Com Allan Kardec aprendemos o amor racional e deslumbramo-nos com a Doutrina firmada na Ciência e na Razão.
A nossa atitude não pode ser decepcionante. Temos compromisso com a Verdade, de cujo conteúdo conseguimos insculpir, no íntimo, algumas das expressões mais belas.
Outra alternativa não existe senão, meus filhos, viver Jesus, neste momento de Mamon, neste momento de loucura e de constrições perturbadoras.
Nós, os Espíritos espíritas, que mourejamos na seara da Revelação Kardequiana, estamos de pé, como vós outros, para juntos entoarmos o hino de exaltação à vida, enquanto as mãos operam na caridade que dignifica através do amor que santifica as vidas.
Prossegui! Mantende-vos coerentes com as lições que vos empolgam a alma e deixai que o Senhor da vida vos conduza, com segurança, ao sublime destino da plenitude.
São os nossos votos.
Vossos amigos espirituais, que me fizeram intérprete do seu pensamento, afagam-vos com delicadeza e afetividade.
Ide em paz! Tomai da charrua e porfiai com abnegação!
São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,
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