terça-feira, 6 de janeiro de 2015



A ansiosa busca de afirmação da personalidade leva o indivíduo, não raro, a encetar esforços em favor das conquistas externas, que o deixam frustrado, normalmente insatisfeito.Transfere-se, então, de uma para outra necessidade que se lhe torna meta prioritária, e, ao ser conseguida, novo desinteresse o domina, deixando-o aturdido.A sucessão de transferências termina por exauri-lo, ferindo-lhe os interesses reais que ficam á margem.Realmente, a existência física é uma proposta oportuna para a aquisição de valores que contribuem para a paz e a realização do ser inteligente. Isto, porém, somente será possível quando o centro de interesse não se desviar do tema central, que é a evolução.Para ser conseguida, faz-se imprescindível uma avaliação de conteúdos, a fim de saber-se o que realmente é transitório e o que é de largo curso e duração.Essa demorada reflexão selecionará os objetivos reais dos aparentes, ensejando a escolha daqueles que possuem as respostas e os recursos plenificadores.Hoje, mais do que antes essa decisão se faz urgente, por motivos óbvios, pois que, enquanto escasseiam o equilíbrio individual e coletivo, a saúde e a felicidade, multiplicam-se os desaires e as angústias ceifando os ideais de enobrecimento humano.Se de fato andas pela conquista da felicidade, tenta o auto-encontro.


Utilizando-te da meditação prolongada, penetrar-te-ás, descobrindo o teu ser real, imortal, que aguarda ensejo de desdobramento e realização.
Certamente, os primeiros tentames não te concederão resultados apreciáveis.Não cesses, portanto, logo comeces a busca interior, de dar-lhe prosseguimento se as dificuldades e distrações do ego se te apresentarem perturbadoras.

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