terça-feira, 30 de setembro de 2014



,Amigos  e amigas tenham um sono tranquilo e um lindo amanhecer! Que a paz do Senhor Jesus reine no lar de vocês!
Enquanto eu olhava a seção de brinquedos, eu notei um garoto de mais ou menos 5 anos pressionando uma boneca contra o peito. Ele acarinhava o cabelo da boneca e olhava tão triste, e fiquei tentando imaginar para quem seria aquela boneca que ele tanto apertava.
O menino virou-se para uma senhora próximo a ele e disse: "Vovó, você tem certeza que eu não tenho DINHEIRO suficiente para comprar esta boneca?" A senhora respondeu: “ Você sabe que o seu dinheiro não é suficiente, meu querido!" E ela perguntou ao menino, se ele poderia ficar ali olhando os brinquedos por 5 minutos, enquanto ela iria olhar outra coisa.
O pequeno menino estava segurando a boneca em suas mãos. Finalmente eu comecei a andar em direção ao garoto e perguntei para quem ele queria dar aquela boneca e ele respondeu: "Esta é a boneca que a minha irmã mais adorava, e queria muito ganhar. Ela estava tão certa que o Papai daria esta boneca para ela este ano.
Eu disse: "Não fique tão preocupado, eu acho que ele irá dar a boneca para sua irmã." Mas ele triste me disse: "Não, o Papai não poderá levar a boneca onde ela está agora. Eu tenho que dar esta boneca pra minha mãe, assim ela poderá dar a boneca à minha irmã, quando ela for lá."
Seus olhos se encheram de lágrimas enquanto ele falava: "Minha irmã teve que ir embora para sempre. O papai me disse que a mamãe também irá embora para perto dela em breve. Então eu pensei que a mamãe poderia levar a boneca com ela e entregar a minha irmã.".
Meu coração parou de bater. Aquele garotinho olhou para mim e me disse: "Eu disse ao papai para dizer a mamãe não ir ainda. Eu pedi à ele que esperasse até eu voltar do mercado." Depois ele me mostrou uma foto muito bonita dele rindo, e me disse: "Eu também quero que a mamãe leve esta foto, assim ela também não se esquecerá de mim.
Eu amo minha mãe gostaria que ela não tivesse que partir agora, mas meu pai disse que ela tem que ir para ficar com a minha irmãzinha." Ai ele ficou olhando para a boneca com os olhos tristes e muito quietinho. Eu rapidamente procurei minha carteira e peguei algumas notas e disse para o garoto: "E se nós contássemos novamente o seu DINHEIRO, só para termos certeza de que você tem o dinheiro para comprar a boneca? Coloquei as minhas notas junto ao dinheiro dele, sem que ele percebesse, e começamos a contar o dinheiro. Depois que contamos, o dinheiro iria dar para comprar a boneca e ainda sobraria um pouco. E o garotinho disse: "Obrigado Senhor por atender o meu pedido e me dar o dinheiro suficiente para compra a boneca".
Aí ele olhou para mim e disse: "Ontem antes de dormir eu pedi à Deus que fizesse com que eu tivesse dinheiro suficiente para comprar a boneca, assim a mamãe poderia levar a boneca. Ele me ouviu ... e eu também queria um pouco mais de dinheiro para comprar uma rosa branca para minha mãe, mas eu não ousaria pedir mais nada a Deus.
E Ele me deu dinheiro suficiente para comprar a boneca e a rosa branca. Você sabe, a minha mãe adora rosas brancas. Uns minutos depois, a senhora voltou e eu fui embora sem ser notado. Terminei minhas compras num estado totalmente diferente o que havia começado. Entretanto não conseguia tirar aquele garotinho do meu pensamento.
Então lembrei-me de uma notícia no jornal local de dois dias atrás, quando foi mencionado que um homem bêbado numa caminhonete, bateu em outro carro, e que no carro estavam uma jovem senhora e uma menininha. A criança havia falecido na mesma hora e a mãe estava em estado grave na UTI, e que a família havia decidido desligar as máquinas, uma vez; que a jovem não sairia do estado de coma.
E pensei, será que seria a família daquele garotinho? Dois dias após meu encontro com o garotinho, eu li no jornal que a jovem senhora havia falecido. Eu não pude me conter e sai para comprar rosas brancas fui ao velório daquela jovem .... Ela estava segurando uma linda rosa branca em suas mãos, junto com a foto do garotinho e com a boneca em seu peito.
Eu deixei o local chorando, sentindo que a minha vida havia mudado para sempre. O amor daquele garotinho por sua mãe e irmã continua gravado em minha memória até hoje. É difícil de acreditar e imaginar que numa fração de segundos, um bêbado tenha tirado tudo daquele pequeno garotinho.
Se você mandar essa mensagem, talvez ajude aquelas pessoas que bebem e saem dirigindo pelas ruas a pensar um pouco mais e ajude a prevenir os acidentes que acontecem durante os feriados.
Preocupe-se um pouco com as outras pessoas, antes de sair dirigindo bêbado pelas ruas, e pegue as chaves daqueles que julgar necessário, você estará salvando outras vidas e a sua vida também.
 A.D

“Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.” – João, 10:7.
Não basta alcançar as qualidades da ovelha, quanto à mansidão e ternura, para atingir o Reino Divino.
É necessário que a ovelha reconheça a porta da redenção, com o discernimento imprescindível, e lhe guarde o rumo, despreocupando-se dos apelos de ordem inferior, a eclodirem das margens do caminho.
Daí concluirmos que a cordura, para ser vitoriosa, não dispensa a cautela na orientação a seguir.
Nem sempre a perda do rebanho decorre do ataque de feras, mas sim porque as ovelhas imprevidentes transpõem barreiras naturais, surdas à voz do pastor, ou cegas quanto às saídas justas, em demanda das pastagens que lhes competem.
Quantas são acometidas, de inesperado, pelo lobo terrível, porque, fascinadas pela verdura de pastos vizinhos, se desviam da estrada que lhes é própria, quebrando obstáculos para atender a destrutivos impulsos?
Assim acontece com os homens no curso da experiência.
Quantos espíritos nobres hão perdido oportunidades preciosas pela própria imprudência?
Senhores de admiráveis patrimônios, revelam-se, por vezes, arbitrários e caprichosos.
Na maioria das situações, copiam a ovelha virtuosa e útil que, após a conquista de vários títulos enobrecedores, esquece a porta a ser atingida e quebra as disciplinas benéficas e necessárias, para entregar-se ao lobo devorador.
Livro: Pão Nosso, lição 115
Agradecer significa tomar o que me é dado, segura-lo com respeito nas mãos,
acolhe-lo dentro de mim, em meu coração, até que percebo internamente: agora é uma parte de mim.

Agradecer é também aplicar o que me foi dado e se tornou uma parte de mim, numa ação que permita a outros alcançar também o que me enriqueceu. Só então o que me foi dado alcança sua plenitude.
Agradecer me torna grande, pois quando agradeço tomo algo de outros como um presente. Isso me enriquece, porque o recebo. Ao mesmo tempo, o que recebo agradecido não pode ser perdido por mim.

O agradecimento me permite conservá-lo e aumentá-lo. Ele atua como o sol e a chuva morna atuam sobre uma planta jovem. Ela floresce
O agradecimento une e faz com que nossos relacionamentos floresçam pois, de bom grado, se dá a quem agradece. Por seu lado, quem recebe agradecido torna-se interiormente aberto e não pode deixar de dar e passar adiante o que recebeu com gratidão.
Assim, o agradecimento nos torna felizes e enriquece a ambos.
Quem agradece, honra o que lhe foi dado e, simultaneamente, honra aqueles que lhe presentearam.
 
Assim, o agradecimento engrandece a todos: a mim, a dádiva e ao doador.
 Bert Hellinger
Um grande momento, decisivo, em nossas vidas espirituais acontece quando mudamos da apreciação intelectual de um caminho para a confiança no coração que diz:
“Sim, é possível despertar. Eu também posso”.

Uma alegria imensa vem com essa confiança.

Esse momento decisivo, que transforma um conceito abstrato em um caminho espiritual ou em nosso caminho pessoal, é a fé.


Quando nos aventuramos pelos caminhos da vida, precisamos transportar provisões, pão, digamos.
Esse pão são as verdades de um ensinamento espiritual. E ele é de uma tal natureza que nós podemos aprovisioná-lo não só para a nossa existência presente, mas também para as nossas existências futuras.
Se quisermos que essas verdades nos deem de comer todos os dias,devemos amá-las e ter confiança no seu poder.
Um ensinamento espiritual é um ser vivo que reage consoante a maneira como nós o recebemos.

Todos nós empreendemos uma longa viagem. Essa viagem, que começou há milhões e milhões de anos, não terminou. Já percorremos inúmeras regiões, mas quantas outras ainda nos esperam!
A nossa vida atual é apenas uma etapa nessa viagem e nós já a tínhamos preparado há muito tempo.
Naquilo que vivemos agora, nós estamos a comer o pão com que outrora enchemos o nosso saco.
Omraam Mikhaël Aïvanhov

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Boa Noite



















Queridos Amigos e Amigas

Tenham uma noite de paz, uma madrugada tranquila e um lindo Amanhecer.
Que Deus abençoe a todos e a cada um de vocês.
Até amanhã se assim Deus desejar.

O livre-arbítrio



O homem sente fome.
Deus promove os recursos do pão.

O homem sente sede.
Deus faz o jorro da fonte.

O homem padece fraqueza.
Deus dá-lhe força.

O homem adquire a doença.
Deus institui o remédio.

O homem sofre desequilíbrio.
Deus estabelece o reajuste.

O homem chora em desespero.
Deus suscita a consolação.

O homem se desvaira no pessimismo.
Deus restaura a esperança.

O homem cai na sombra da ignorância.
Deus acende a luz da instrução.

Entretanto, Deus criou a liberdade de consciência, com responsabilidade, traçando o merecimento de cada um.

É assim que, entre a necessidade humana e o Socorro Divino, permanece a vontade do homem, que é plenamente livre para aceitar ou não o auxílio de Deus.

Albino Silva

Bem aventurados os filhos do Senhor





Quando as almas buscam conhecimento e sabedoria no Mundo, umas encontram, outras não. Tudo depende daquilo que procuram e acreditam.
Também é certo que não podemos falar aos cegos das lindas cores do arco-iris que se formam no céu acima das suas cabeças, nem falar aos surdos das maravilhosas sinfonias naturais como o trinar dos pássaros, dos riachos e cascatas, do ribombar das águas do mar, ou das folhas das árvores quando a brisa do vento as faz 'tilintar'...
Na verdade Jesus dizia que "muitos têm olhos mas não vêm, têm ouvidos mas não ouvem" e tem coração mas não sentem...
Bem-aventurados os que buscam e encontram a verdade das coisas eternas e sabem Ser e estar neste mundo de coisas efémeras...
Rui Palmela 

Os Ensinamentos do Pai!







Na didática de Deus, o mal não é recebido com a ênfase que

caracteriza muita gente na Terra, quando se propõe a combatê-lo.

Por isso, a condenação não entra em linha de conta,nas

manifestações da Misericórdia Divina.

***

Nada de anátemas, gritos, baldões ou pragas.

***

A Lei de Deus determina, em qualquer parte, seja o mal destruído

não pela violência, mas pela força pacífica e edificante do bem.

A propósito, meditemos.

O Senhor corrige:

a ignorância: com a instrução;

o ódio: com o amor;

a necessidade: com o socorro;

o desequilíbrio: com o reajuste;

a ferida: com o bálsamo;

a dor: com o sedativo;

a doença: com o remédio;

a sombra: com a luz;

a fome: com o alimento;

o fogo: com a água;

a ofensa: com o perdão;

o desânimo: com a esperança;

a maldição: com a benção.

***

Somente nós, as criaturas humanas, por vezes, acreditamos que um

golpe seja capaz de sanar outro golpe.

Simples ilusão.

O mal não suprime o mal.

***

Em razão disso, Jesus nos recomenda amar os inimigos e nos adverte de que a

única energia suscetível de remover o mal e extingui-lo é e será sempre a força

suprema do bem.





Bezerra de Menezes.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Deixemos os fardos pesados dos desafetos e amemos, o amanhã pode não existir. tenham todos um linda noite e reflitamos amar, amar e amar, essa é a missão!
E o tempo passa...
Passamos pela vida, não vivemos, sobrevivemos,
porque não sabemos fazer outra coisa.

Até que, inesperadamente, acordamos. E então
nos perguntamos: E agora?
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma
coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra
carinhosa, de agradecer pelo que temos.

Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar,
dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.

Não olhe para trás. O que passou. Passou.
O que perdemos, perdemos.
Olhe para frente!

Ainda é tempo de apreciar as flores que estão
inteiras ao nosso redor.
Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer
pela vida, que mesmo passageira, ainda está em nós.
Pense!...
Não o perca mais!...
Amemos amigos porque essa vida é passageira e não sabemos quantos dias nos restam. E não podemos levar o peso da inimizade e do ódio, precisamos evoluir!
Nem todos revelamos grandeza, mas todos podemos cultivar humildade.
Nem todos demonstramos conhecimentos superiores, mas todos podemos estudar.
Nem todos conseguimos sustentar, economicamente, as boas obras, mas todos podemos efetuar essa ou aquela prestação de serviço.
Nem todos guardamos a competência ou o dom de curar, mas todos podemos, de um modo ou de outro, auxiliar aos nossos irmãos enfermos.
Nem todos estamos habilitados para mandar, mas todos podemos servir.
Nem todos somos heróis, mas todos podemos ser sinceros, justos e bons.
Nem todos nos achamos em condições de realizar muito no socorro aos que sofrem, mas todos podemos oferecer algo de nós, em favor deles.
Espíritas, irmãos! Não alegueis indigência, pequenez, fraqueza, incapacidade ou ignorância para desertar do trabalho a que somos chamados. Comecemos, desde agora, a edificação do Reino de Deus, em nós e em torno de nós, através do serviço que já possamos fazer.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Mas é claro que o sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior
Doidecer gente sã
Espera que o sol já vem
Tem gente que está do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende

Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança
Renato Russo

E assim meus amados amigos, confiem em Deus acima de tudo porque o sol sempre vem, não importa as sombras que atravessa hoje, amanhã é um novo dia.Então é com o coração cheio de amor, paz e fé encerrem este dia que se finda. Tenham uma linda e abençoada noite e um lindo amnahcer. Muita paz!


Valdomiro Halvei Barcellos
Ads by Wifi Protector BI 1.1×Se fostes contemplado com a ‘alegria e com a tristeza’, ‘desgraça e triunfo’: trates da ‘mesma forma a esses dois impostores...’ aprendi nos arraiais espíritas que certa vez Chico teria pedido a Emmanuel que trouxesse para ele uma mensagem do Espírito Maria: No que fora atendido com o ensinamento seguinte: Isso também passa. Com a explicação do Espírito Guia, Emmanuel, de que assim quando estivesse triste, sofrendo lembrasse de que era passageiro e de que quando estivesse alegre, também; assim manteria sempre o estado de equilíbrio...

O discípulo do Senhor não é chamado tão somente ao CURSO verbal.

Aprendizado e aplicação constituem a realização.

Não te prendas, desse modo, à indagação que perde o valor do tempo.

Pensa e age ao padrão de idealismo redentor que abraçaste.

As sementes divinas devem frutificar em nossos próprios caminhos, através do esforço perseverante.

Na fase evolutiva que nos é própria, vemos aqueles que possuem a vida e os que são possuídos por ela.

Os primeiros aproveitam o dia, enriquecendo-se de valores permanentes, no rumo das aquisições eternas.

Os segundos são aproveitados pelas forças que orientam as horas, no jogo das circunstâncias fatais.

Uns criam luz e sabedoria.

Outros descansam e sofrem os conflitos da sombra.

Governando com as diretrizes superiores, convertem-se na instrumentalidade dos Celestes Desígnios.

Submetendo-se às causas de ordem inferior, perseguem a ociosidade, ainda mesmo quando o regalo inútil se lhes apresente aos olhos mortais com rotulagem fascinante.

Necessário se faz marcharmos, com desassombro e serenidade, dilatando a capacidade receptiva, à frente da Majestade Criadora.

O fenômeno nos círculos físicos e espirituais não têm outro objetivo senão acordar a mente para a revelação do Mais Alto.

Provar a divindade em nós- herdeiros da Grandeza Universal – é muito mais que positivar a sobrevivência, além da morte.

Guardar a bondade e o entendimento na direção do Amor Supremo vale mais que o poder de demonstrar a existência dos anjos.

O Reino do Senhor começará no indivíduo ou jamais se estabelecerá na Terra, porque Deus visita o homem e educa-o através do próprio homem.

O processo de auto-aprimoramento, na sublimação do raciocínio e do sentimento transforma-nos em servos da Lei Soberana e Compassiva, constituindo, em nossa esfera de edificações presentes, o ministério maior.

Espiritualizemo-nos, portanto, no caminho da perfeição e prossigamos com Jesus.

Não importa a incompreensão.

Cada criatura vê o horizonte que os próprios olhos podem abranger.

Quem ama não discute.

Serve em silêncio, semeia o bem à distância da preocupação de recompensa e segue adiante.

O TRABALHO cristão é a nossa alavanca renovadora.

Busquemos a Ciência, realizando a santidade.

Os dias escoam-se apressados.

As formas refundem-se, incessantemente.

A morte que modifica e seleciona, pune e corrige, atinge os próprios mundos.

Detendo o Tesouro do Conhecimento Divino, elevemos nosso coração aos santuários eternos.

Responsáveis pelas dívidas que criamos no passado, com a falsa aplicação das bênçãos recebidas, somos também candidatos à riqueza imperecível do futuro.

Situados entre os séculos que se foram e os milênios que virão, temos um diamante sublime a lapidar para o Supremo Senhor – nosso próprio coração, que dorme ainda no berço de aspirações primárias, bafejado pelos raios de luz celestes.

Aperfeiçoemos o caminho, aperfeiçoando-nos.

Trabalha e auxilia sempre, auxiliando a ti mesmo.

Unamo-nos espiritualmente, em derredor do Cristo.

Gravitemos, felizes, em torno d’Ele.

O sol comunica-se com o verme, a milhões de quilômetros. O Mestre sustentar-nos-á, igualmente, nas profundezas de nossa humildade, abençoando-nos os propósitos de ascensão, com a luz do Seu Inextinguível Amor.
Agostinho

“Se teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.” – Mateus 6:22

Os olhares demonstram, habitualmente, o que guarda o coração de cada criatura.

Quando não há dissimulação, por conta da malícia íntima, o ser humano externa suas potencialidades através do olhar.

Imagine, a título de exemplo, uma mãe que olha seu filho ainda pequeno.

Quando embevecida pela ternura materna, não expressa ela um poema vivo de sublime beleza?

Qualquer gesto de seu filho torna sua expressão ainda mais plenificadora, por conta da alegria imensa que dela toma conta na expressão do amor sublime de mãe.

Agora, projete em sua tela mental a imagem do Cristo olhando para você.

O Amor de Jesus é muito mais elevado do que o materno, isso é mais que certo.

Ele olha para você com ternura ainda maior, por conta da imensidão de seu amor por cada criatura da Terra.

É a expressão do Amor Divino, sublime potencialidade que também reside no íntimo de cada um de nós na forma de gérmen, de semente que virá se expressar por conta de nossos esforços para desdobrar e cultivar essa abençoada semente que o Altíssimo permeou em nossa consciência.

Jesus lhe ama e, como um irmão maduro e experiente, cuida de você, através de seus prepostos, enviados amados que permanentemente nos sugerem a paz e a harmonia.

Em cada oportunidade pela qual venha a sentir medo ou revolta, preencha seu coração de certezas de que você está sendo assistido pelo Cristo que lhe olha com imensa ternura, para lhe inspirar segurança para o próximo passo que você dará.

Ele sempre nos auxilia.


Militão Pacheco


DINHEIRO é bom ou ruim?
Desde que o Evangelista anotou a célebre frase do Senhor Jesus:
É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que
um rico entrar no Reino de Deus, as pessoas têm acreditado que
ter posses é algo pernicioso.
De tal forma cresce o preconceito, que se faz referências a pessoas
de fortuna como aquelas para quem estão reservados os maiores
tormentos, após a morte.
Trata-se tanto de má interpretação do texto, quanto, por vezes,
de um certo despeito e inveja por não ser o detentor de todo
aquele esplendor e facilidades.
Convenhamos que a fortuna, os bens materiais
em si mesmos não são bons, nem maus.
Tal qual a faca, o ácido, a droga medicamentosa
tem sua utilidade específica, apropriada, o que não impede
a muitos que lhe dêem outra, perniciosa.
A faca que serve para cortar o pão, passar a manteiga,
é a mesma que destrói vidas preciosas.
O medicamento que salva é o mesmo que, indevidamente
ministrado, pode alterar perigosamente a saúde. Ou mesmo matar.
Tudo depende da função que se lhe dê.
Assim também com o dinheiro.
São as grandes fortunas que mantêm e incentivam as pesquisas científicas, que redundam em benefícios para a Humanidade.
São os valores amoedados em abundância que permitem a criação
de novas fábricas, que geram empregos, que sustentam famílias.
É o dinheiro abençoado que permite a construção
e manutenção de hospitais, de escolas, de indústrias.
Lembramo-nos da fortuna de Oscar Schindler. Pertencente ao Partido Nazista, sensibilizou-se pela sorte dos perseguidos judeus da Polônia.
Passou a comprar vida por vida do sofrido povo: crianças, idosos, homens e mulheres maduros, jovens.
Alguns portadores de deficiência física ou debilitados. Os mais fáceis
de virem a perecer na mão dos impiedosos carrascos.
Comprou-os e durante meses os sustentou.
Despendeu toda a sua fortuna, num simulacro de fábrica
que foi modelo de não produção.
Quando acabou a guerra, ele somente possuía
um carro e um precioso relógio.
E ante o vislumbrar do horror nazista, que destruiu tantas vidas,
ele lamentou não se ter desfeito daquilo também.
Afinal, se perguntou: Quantas vidas mais eu poderia
ter comprado: uma, duas, cinco? Por que não o fiz?



Dinheiro na mão de quem padece a dor do seu irmão
é bênção de Deus que se multiplica na Terra,
EM FORMA DE pão, agasalho, medicamento, escola.
Não desprezemos os que possuem riquezas,
pois lhes desconhecemos as intenções íntimas.
Quem quer que olhasse para Oscar Schindler, nada veria além
de um homem que gozava os prazeres efêmeros da vida.
E, no entanto, ele salvou nada menos de mil e cem judeus.
Se somos os que detemos a fortuna, pensemos que é transitória
e se a Divindade nô-la colocou nas mãos, espera de nós, para nossa própria felicidade, que a utilizemos para o bem comum.
Não é o dinheiro que nos condena à angústia.
É a nossa maneira de empregá-lo, quando nos esquecemos de
facilitar a corrente do progresso, através da ação na fraternidade
e do devotamento ao bem, com que nos cabe colaborar no engrandecimento do TRABALHO e da vida.

Redação do Momento Espírita

terça-feira, 23 de setembro de 2014

amigos e amigas tenham uma linda noite e um lindo amanhecer!
A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os PERFUMES e a alegria de nascer, no espírito das flores.

Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.

Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.

Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do PERFUME. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.

Cecília Meireles
O chamado Sermão do Monte de Jesus é a maior declaração de amor que a Humanidade recebeu, ao longo das eras.

O conteúdo, a forma, a estrutura da Carta Magna do bem são perfeitos, irretocáveis.

O homem-paz, Mahatma Gandhi, foi capaz de dizer que se fossem perdidos todos os textos sacros da Humanidade, e só se salvasse o Sermão da Montanha, nada estaria perdido.

Sábia observação pois, realmente, está ali o mais seguro guia de conduta de que se tem notícia.

Não só pelas nove bem-aventuranças que cantam esperança, mostrando um futuro feliz para os corações sedentos de orientação e consolo mas, também, pela postura perante a lei antiga, mostrando que teve seu tempo, sua validade, no entanto, precisava de reforma, de melhoria. Precisava dar o próximo passo.

São muitas orientações, algumas brandas, outras enérgicas.

É no Sermão do Monte que Jesus fala que não se pode esconder uma cidade situada sobre o monte, conclamando-nos a fazer brilhar a luz interior que todos temos.

É ali que fala do amor aos inimigos, jamais pensado, jamais considerado antes por alguém. Uma proposta revolucionária e de beleza inigualável pelas nuances intrínsecas.

Foi do alto daquele monte que nos ensinou a orar, primeiro recomendando que a oração fosse realizada em nosso quarto interno.

Depois, orientando-nos a evitar o palavreado excessivo, tornando o ato de falar com Deus uma conversa amiga, desprovida de ritos ou pomposidades.

Por fim recita o Pai nosso...

Como esquecer aquela oração, aquele roteiro, aquele poema de luz!

Quantas almas, ao longo das eras, já se libertaram de seus sofrimentos atrozes, nas asas de um Pai nosso, feito de coração! Quantas almas...

Em seguida, fala dos tesouros do céu, mostrando que são os únicos que levamos daqui, os únicos verdadeiramente reais para nossa vida espiritual.

Olhai as aves do céu... Não semeiam, nem ceifam... E vosso Pai celestial as alimenta...

Que consolo aos de vida material sofrida, aos que padecem a falta do necessário saber que alguém os cuida com carinho...

Do alto da montanha ainda diz Jesus: Pedi e vos será dado. Buscai e encontrareis. Batei e será aberto para vós.

Fez-nos deuses das possibilidades, das realizações através de uma vontade pulsante no íntimo.

Termina o grande poema de forma majestosa e didática:

Todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado ao homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha.

Caiu a chuva, vieram as torrentes, sopraram os ventos; precipitaram-se contra aquela casa, mas não desabou.

* * *

Construir nossa casa sobre a rocha é buscar a prática dos ensinos do Cristo em nossa vida diária.

De nada vale conhecer as palavras, os conteúdos, se eles não nos fazem homens e mulheres melhores, se não nos transformam em pessoas de bem.

Construir nossa casa sobre a rocha é perguntar sempre: Qual o comportamento cristão nesta circunstância?

Em cada decisão, questionar: Qual a decisão que me leva ao bem do meu próximo? Que me transforma em farol de luz sobre os alqueires do mundo atual?

É tempo de construir essa nova casa, nos dias de hoje, finalmente, sobre a rocha.

Redação do Momento Espírita.

Todos necessitamos de viajar para dentro, a fim de nos descobrirmos, desidentificando-nos daquilo que nos oculta aos outros e a nós próprios.
Retraídos, em atitude defensiva, por falso apoio de raciocínios incompletos, preferimos não permitir que pessoa alguma volte a magoar-nos, como outras já o fizeram no passado.
Colecionamos, desse modo, ressentimentos e temores que nos levam a um comportamento de autopi­edade, marchando para um estado patológico de autodestruição.
Um enfrentamento consciente com nossas mágo­as irá demonstrar-nos que elas não são verdadeiras, nem têm sentido, sendo fruto da imaturidade e da presunção do ego que se atribui merecimentos que não tem.
Normalmente, o que consideramos desrespeito dos outros em relação a nós, resulta de nossa óptica equivocada ao observar os fatos, de precipitação ou mesmo de certo grau de paranóia.
Constituído por estímulos, o nosso relacionamen­to é malsucedido, porque não sabemos produzir o en­contro, quando nos acercamos de alguém.
Evitando abrir-nos à relação, permanecemos sus­peitosos e a nossa estimulação é negativa, provocan­do uma resposta de rejeição.
Em processo de mudanças constantes, as pes­soas são imprevisíveis, o que é muito bom, pois que esse fenômeno proporciona novos descobrimentos e correções de conceitos.
Quando nos apresentamos a alguém com since­ridade, esse alguém se nos desvela com fidelidade. Um estímulo revigorante e dignificador provoca uma correspondência equivalente.
Ao nos darmos a alguém, conhecido ou não, ofer­tamos uma parte, algo valioso de nós.
Se a outra pessoa não souber responder, não há problema para nós, porque verdadeiramente somos o que expressamos, de que nos não podemos arre­pender, nem nos devemos sentir magoados.
Aceitar o mau humor alheio é sintonizar com ele, permitir que nos digam e imponham como devemos agir e nos comportar.
A nossa contribuição à sociedade é preservar-lhe a saúde na forma do inter-relacionamento pessoal, educando os rudes e medicando os enfermos, os anti-sociais.
A mágoa é conseqüência da imaturidade psico­lógica e a atitude retraída, desconfiada, resulta de predominância da nossa natureza animal sobre a na­tureza espiritual.
A conquista do self com todos os seus atributos e possibilidades constitui a meta primordial da existência terrena, em cuja busca devemos investir todo o potencial humano, emocional, moral, intelectual.
Considerando-nos em constante processo de crescimento, que decorre das experiências vividas e dos conhecimentos hauridos, a nossa busca do ser espiritual que somos, torna-se-nos imprescindível.
A vigilância em torno das armadilhas do ego, há­bil disfarçador de propósitos, constitui-nos um moti­vo para superá-lo, a fim de fruirmos felicidade real.
Nesse sentido, a desidentificação dos apegos e paixões surge como passo decisivo no programa de libertação. Para o desiderato, o amor-próprio deve ser revisto, a fim de ser substituído pelo AUTO-amor pro­fundo, sem resquícios egoísticos, geradores do per­sonalismo doentio que nos leva a conflitos perfeita­mente evitáveis.
A reencarnação tem como objetivo a autoconquis­ta, que propicia a realização intelecto-moral recomenda­da por Allan Kardec como indispensável à sabedoria, que sintetiza a aquisição do conhecimento com o amor.
Quando essa meta não é alcançada, reencarna-se o ser e desencarna para retornar, em verdadeira roda de samsara, até quando as Leis estabelecem ex­piações lenificadoras que interrompem o círculo vici­oso, para fomentar o progresso.
Surge o imperativo da dor em lugar do amor, ex­pressão inevitável para o progresso constante dos Estatutos Divinos.
O SER CONSCIENTE - Divaldo Pereira Franco

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

amigos e amigas tenham todos uma linda noite e um lindo amanhecer! sejam felizes nas suas escolhas! Escolhas que sejam abençoadas por Deus! Muita paz!
Deus Não Escolhe os Capacitados
Conta certa lenda,
que estavam duas crianças
patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada
e fria e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou
e uma delas caiu,
ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso
e se congelando, tirou um dos patins
e começou a golpear o gelo com todas
as suas forças, conseguindo por fim
quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram
e viram o que havia acontecido,
perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso?
É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo,
sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local,
comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor,
para lhe dizer que não seria capaz.

(Albert Einstein)

"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,
capacita os escolhidos.
Fazer ou não fazer algo só depende
de nossa vontade e perseverança”.


Leon Denis

Pelos dados que o Espiritismo nos proporciona*, em torno de nós se estabelece a ordem; o nosso caminho se esclarece; mais distinto se mostra o alvo da vida. Sabemos o que somos e para onde vamos.
Desde então não devemos mais procurar satisfações materiais, porém trabalhar com ardor pelo nosso adiantamento. O supremo alvo é a perfeição; o caminho que para lá conduz é o progresso. Estrada longa que se percorre passo a passo. A proporção que se avança, parece que o alvo longínquo recua, mas, em cada passo que dá, o ser recolhe o fruto de seus trabalhos, enriquece a sua experiência e desenvolve as suas faculdades.
Nossos destinos são idênticos. Não há privilegiados nem deserdados. Todos percorrem a mesma vasta carreira e, através de mil obstáculos, todos são chamados a realizar os mesmos fins. Somos livres, é verdade, livres para acelerar ou para afrouxar a nossa marcha, livres para mergulhar em gozos grosseiros, para nos retardarmos durante vidas inteiras nas regiões inferiores; mas, cedo ou tarde, acorda o sentimento do dever, vem a dor sacudir-nos a apatia, e, forçosamente, prosseguiremos a jornada.
Entre as almas só há diferenças de graus, diferenças que lhes é lícito transpor no futuro. Usando do livre-arbítrio, nem todos havemos caminhado com o mesmo passo, e isso explica a desigualdade intelectual e moral dos homens; mas todos, filhos do mesmo Pai, nos devemos aproximar dEle na sucessão das existências, para formar com os nossos semelhantes uma só família, a grande família dos bons Espíritos que povoam o Universo.
Estão banidas do mundo as Ideias de paraíso e de inferno eterno. Nesta imensa oficina, só vemos seres elevando-se por seus próprios esforços ao seio da harmonia universal. Cada qual conquista a sua situação pelos próprios atos, cujas consequências recaem sobre si mesmo, ligam-no e prendem. Quando a vida é entregue às paixões e fica estéril para o bem, o ser se abate; a sua situação se apouca. Para lavar manchas e vícios, deverá reencarnar nos mundos de provas e ali purificar-se pelo sofrimento. Cumprida a purificação, sua evolução recomeça. Não há provações eternas, mas sim reparações proporcionadas às faltas cometidas. Não temos outro juiz nem outro carrasco a não ser a nossa consciência, pois essa consciência, assim que se desprende das sombras materiais, torna-se um julgador terrível. Na ordem moral como na física só há efeitos e causas, que são regidos por uma lei soberana, imutável, Infalível. Esta lei regula todas as vidas. O que, em nossa ignorância, chamamos injustiça da sorte não é senão a reparação do passado. O destino humano é um pagamento do débito contraído entre nós mesmos e para com essa lei.
A vida atual é a consequência direta, inevitável das nossas vidas passadas, assim como a nossa vida futura será a resultante das nossas ações presentes, da nossa maneira de viver. Vindo animar um corpo novo, a alma traz consigo, em cada renascimento, a bagagem das suas qualidades e dos seus defeitos, todos os tesouros acumulados pela obra do passado. Assim, na série das vidas, construímos por nossas próprias mãos o nosso ser moral, edificamos o nosso futuro, preparamos o meio em que devemos renascer, o lugar que devemos ocupar.
Pela lei da reencarnação, a soberana justiça reina sobre os mundos. Cada ser, chegando a possuir-se em sua razão e em sua consciência, torna-se o artífice dos próprios destinos. Constrói ou desmancha, à vontade, as cadeias que o prendem à matéria. Os males, as situações dolorosas que certos homens sofrem, explicam-se pela ação desta lei. Toda vida culpada deve ser resgatada. Chegará a hora em que as almas orgulhosas renascerão em condições humildes e servis, em que o ocioso deve aceitar penosos labores. Aquele que fez sofrer sofrerá a seu turno.
Porém, a alma não está para sempre ligada a esta Terra obscura. Depois de ter adquirido as qualidades necessárias, deixa-a e vai para mundos mais elevados. Percorre o campo dos espaços, semeado de esferas e de sóis. Ser-lhe-á arranjado um lugar no seio das humanidades que os povoam. E, progredindo ainda nesses novos meios, ela, sem cessar, aumentará a sua riqueza moral e o seu saber. Depois de um número incalculável de vidas, de mortes, de renascimentos, de quedas e de ascensões, liberta das reencarnações, gozará vida celeste, tomará parte no governo dos seres e das coisas, contribuindo com suas obras para a harmonia universal e para a execução do plano divino.
Tal é o mistério de psique — a alma humana —, mistério admirável entre todos. A alma traz gravada em si mesma a lei dos seus destinos. Aprender a soletrar os seus preceitos, aprender a decifrar esse enigma, eis a verdadeira ciência da vida. Cada farrapo arrancado ao céu da ignorância que a cobre, cada faísca que adquire do foco supremo, cada conquista sobre si mesma, sobre suas paixões, sobre seus instintos egoísticos permite-lhe uma alegria pura, uma satisfação íntima, tanto mais viva quanto maior for o trabalho executado.
Eis aí o céu prometido aos nossos esforços. O céu não está longe de nós, mas, sim, conosco. Felicidades íntimas ou remorsos pungentes, o homem traz, nas profundezas do ser, a própria grandeza ou a miséria consequente dos seus atos. As vozes harmoniosas ou severas que em si percebe são as intérpretes fiéis da grande lei, tanto mais potentes e imperiosas quanto mais elevado ele estiver na escala dos aperfeiçoamentos infinitos. A alma é um mundo em que se confundem ainda sombras e claridades, mundo cujo estudo atento faz-nos cair de surpresa em surpresa. Em seus recônditos todas as potências estão em germe, esperando a hora da fecundação para se desdobrarem em feixes de luz. A medida que ela se purifica, suas percepções aumentam. Tudo o que nos encanta em seu estado presente, os dons do talento, os fulgores do gênio, tudo isso nada é, comparado ao que um dia adquirirá, quando tiver atingido as supremas altitudes espirituais.
Já possui imensos recursos ocultos, sentidos íntimos, variados e sutis, fontes de vivas impressões, mas o pesado e grosseiro invólucro embaraça-lhe quase sempre o exercício.
Somente algumas almas eleitas, destacadas por antecipação das coisas terrestres, depuradas pelo sacrifício, sentem as primícias desse mundo; todavia, não encontram palavras para descrever as sensações que as enlevam, e os homens, em sua ignorância da verdadeira natureza da alma e das suas potências latentes, os homens têm escarnecido disso que julgam ilusões e quimeras.


Para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva,
Para que possamos compreender
O infinito valor da paz.

Outras vezes usa o tédio,
Quando quer nos mostrar a importância da
Aventura e do abandono.

Deus costuma usar o silêncio para nos
Ensinar sobre a responsabilidade
Do que dizemos.

Às vezes usa o cansaço,
Para que possamos compreender
O valor do despertar.

Outras vezes usa doença,
Quando quer nos mostrar
A importância da saúde.

Deus costuma usar o fogo, para nos ensinar
Sobre água.

Às vezes, usa a terra,
Para que possamos compreender o valor do ar.

Outras vezes usa a morte,
Quando quer nos mostrar
A importância da vida

domingo, 21 de setembro de 2014

Boa noite amigos! Mais um dia se finda, gostaria de desejar a todos uma linda noite de muita paz e um bom inicio de semana, uma dia de paz e esperanças. que a paz de Jesus, amado Mestre , irradie a vida de cada um de vocês!
Há uma radiosa e eterna alma divina,
Que se irradia sobre a imensidade,
Alma da luz puríssima que invade
A cósmica amplidão que se ilumina.
Alma cheia de terna claridade,
Que alegrias dulcíssimas propina,
Espírito do bem que aclara e ensina
O caminho da vida e da verdade.
Alma das almas, cujo pensamento,
É a vibração do eterno movimento
Sem princípio e sem dia derradeiro...
Deus! – alma do amor que a tudo abraça,
Que é ciência, harmonia, aroma e graça,
Alma das almas do universo inteiro.
Autor: Cruz e Souza


SE OS HOMENS REALMENTE SE AMASSEM

Se os homens realmente se amassem
Não veríamos mãos estendidas
Pedindo misericórdia para saciar a fome,
Nem mulheres esfarrapadas ao relento,
Filhos seminus ao colo, implorando com os olhos
Por um pedaço de pão.

Se os homens realmente se amassem,
Não teríamos que sair às ruas
Desviando-nos dos agressores
Que se encontram nos quatro cantos do mundo,
Rompendo lares, golpeando seus irmãos,
Trazendo lágrimas e dores
Para tantos nessa Terra.

Se os homens realmente se amassem,
Não usariam armas em nome da paz,
Nem guerras para fazerem expandir
O poder que detém nas mãos,
Massacrando os mais fracos, impondo
Subjugando, dominando nações mais pobres,
E ainda, escravizando tantos sob o império da repressão.

Se os homens realmente se amassem,
O dia acordaria sorrindo,
O sol não mais deixaria de brilhar,
Homens, mulheres, crianças unidos,
Num só elo de Amor,
Sentados todos à mesa posta de alimentos saudáveis,
Agua pura, pão dividido.

Se os homens realmente se amassem,
O paraíso encarnaria na Terra.O mais poderoso, seria o mais amoroso e humilde.
Distribuindo alegrias, convidando a todos
Para a Festa Fraternal.

Se os homens realmente se amassem,
Olhariam-se com ternura nos olhos,
Sem nenhum temor, sem desafios,
Braços sempre abertos, abraços fortes,
Coração pulsando no peito
Sob o fluxo do Amor
Prometendo fidelidade, lealdade, solidariedade.

Se os homens realmente se amassem,
Todos seriam um só coração.
Cada um trabalhando não só para si,
Mas para o outro e para o progresso geral.

O homem seria no seio Familiar
Uma alma sem nenhum desafeto.
No meio Social, um trabalhador ardoroso
Fiel na Seara do Mestre.
Carpinteiro sublime, empenhando-se
Pela união da família,
Pela Luz fraterna da Comunidade,
Pelo Amor inesgotável no Planeta Terra,
Pelo Bem Universal.

Ah! Se os homens realmente amassem!
Mas chegará o dia que eles hão de se Amar !!



Suely dos Anjos

sábado, 20 de setembro de 2014

Quando Jesus falou que se alguém nos batesse numa face, deveríamos oferecer a outra, expressou um grandioso ensinamento que, se levado em conta, teríamos a solução para todas as situações desagradáveis que surgissem em nossa vida.
Oferecer a outra face não quer dizer dar o rosto para bater. É uma metáfora que sugere que se a situação nos chega de forma desagradável, devemos mostrar a face oposta.
Dar a outra face é mudar a paisagem, é uma ação positiva diante de uma negativa.
Assim, quando todos atiram pedras, ofereça uma flor.
Quando todos caminham para o lado errado, mostre o passo certo.
Se tudo estiver escuro, se nada puder ser visto, acenda você uma luz, ilumine as trevas com uma pequena lâmpada.
Quando todos estiverem chorando, dê o primeiro sorriso; não com lábios sorridentes, mas com um coração que compreenda, com braços que confortem.
Quando ninguém souber coisa alguma, e você souber um pouquinho, ensine, começando por aprender, corrigindo-se a si mesmo.
Quando alguém estiver angustiado, mostre-lhe a face do conforto.
Se encontrar alguém em desespero, acene com a esperança, mesmo que isso seja um desafio para você mesmo.
Quando a terra dos corações estiver seca, que sua mão possa regá-la.
Quando a flor do afeto estiver sufocada pelos espinhos da incompreensão, que sua mão saiba arrancar a praga, afagar a pétala, acariciar a flor.
Onde haja portas fechadas para o entendimento, leve a chave da concórdia e da compreensão.
Onde o vento sopra, frio, enregelando corações, que o calor de sua alma seja proteção e abrigo.
Se alguém caminha sem rumo, mostre-lhe as pegadas que conduzem a um porto seguro.
Onde a crítica azeda for o assunto principal, ofereça uma palavra de otimismo, um raio de esperança, uma luz que rompe as trevas e clareia o ambiente mental.
Quando todos parecerem perdidos, mostre o caminho de volta.
Quando a face da solidão se mostrar como única alternativa na vida de alguém, seja uma presença que conforta, ainda que uma presença silenciosa.
Onde o manto escuro da morte se apresenta como um beco sem saída, fale da vida exuberante que aguarda os seres que fazem aPASSAGEM pela porta estreita do túmulo.
Seja você a oferecer a face sorridente e otimista da vida, onde a tristeza e o pessimismo marcam presença.
*   *   *
Num dia, que não vai muito distante, um homem especial nasceu na região da Úmbria, na Itália.
Ele ficou conhecido como Francisco de Assis, pois foi em Assis que ele nasceu.
Aquele homem singular sabia o que Jesus pretendeu dizer quando falou sobre oferecer a outra face.
Sua vida foi um hino de paz e sua oração ficou imortalizada nas páginas da História, como a oração de Francisco de Assis.
Ele pede ao Senhor: Faze de mim um instrumento da tua paz.
Onde houver ódio, faze que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erros, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Eis um homem que foi um verdadeiro instrumento da paz.

Redação do Momento Espírita

Pois nós somos um santuário do Deus vivo." - Paulo. (II CORÍNTIOS, 6:16.)
O esforço individual estabelece a necessária diferenciação entre as criaturas, mas a distribuição das oportunidades divinas é sempre a mesma para todos.
Indiscriminadamente, todas as pessoas recebem possibilidades idênticas de crescimento mental e elevação ao campo superior da vida.
Todos somos, pois, consoante a sentença de Paulo, santuários do Deus vivo.
Apesar disso, inúmeras pessoas se declaram afastadas da luz eterna, deserdadas da fé.
Enquanto dispõem da saúde e do tesouro das possibilidades humanas, fazem anedotário leve e irônico.
Ao apagar das luzes terrestres, porém, inabilitados à movimentação no campo da fantasia, revoltam-se contra a Divindade e precipitam-se em abismo de desespero.
São companheiros invigilantes que ocuparam o santuário do espírito com material inadequado.
Absorvidos pelas preocupações imediatistas da esfera inferior, transformaram esperanças em ambições criminosas, expressões de confiança em fanatismo cego, aspirações do Alto em interesses da zona mais baixa.
Debalde se faz ouvir a palavra delicada e pura do Senhor, no santuário interno, quando a criatura, obcecada pelas ilusões do plano físico, perde a faculdade de escutar.
Entre os seus ouvidos e a sublime advertência, erguem-se fronteiras espessas de egoísmo cristalizado e de viciosa aflição.
E, pouco a pouco, o filho de Deus encarnado na Terra, de rico de ideais humanos e realizações transitórias, passa à condição de mendigo de luz e paz, na velhice e na morte...
O Senhor continua ensinando e amando, orientando e dirigindo, mas, porque a surdez prossegue sempre, chegam a seu tempo as bombas renovadoras do sofrimento, convidando a mente desviada e obscura à descoberta dos valores que lhe são próprios, reintegrando-a no santuário de si mesma para o reencontro sublime com a Divindade.
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER




Um avô e seu neto caminhando pelo quintal, ora se agachando aqui, ora ali, em animada conversação, não é cena muito comum nos dias atuais.
O garoto, de 4 anos de idade, aprendia a cultivar e a cuidar das plantas com o exemplo do seu avô, que tinha tempo para o netinho, sempre que este o visitava.
Era por isso que o pequeno Nícolas acariciava as mudinhas que havia plantado e dizia: Quem planta colhe, né, vovô?
Mas o avô não é habilidoso apenas no cultivo de plantas, é hábil também na arte de cultivar virtudes.
Entre uma conversa e outra, entre a carícia numa flor e uma erva daninha que arrancava, ele ia cultivando virtudes naquele coração infantil.
Ia ensinando que, para obter frutos saborosos e flores perfumadas, é preciso cuidado, dedicação, atenção e conhecimento.
E que, acima de tudo, é preciso semear, pois sem semeadura não 
há colheita.
O cuidado do pequeno Nícolas pelas plantas era fruto do ensinamento que recebeu desde pequenino, pois nem sempre foi assim.
Quando começou a engatinhar, suas mãozinhas eram ligeiras para arrancar tudo o que via pela frente, como qualquer bebê que quer conhecer o mundo pela raiz…
E, se não tivesse por perto alguém que lhe ensinasse a respeitar a natureza, talvez até hoje seu comportamento fosse o mesmo, como muitas crianças da sua idade ou até maiores.
Importante observar que as melhores e mais sólidas lições as crianças aprendem no dia-a-dia, com os exemplos que observam nos adultos.
É mais pela observação dos atos do que pelos conselhos, que os pequenos vão formando seus caracteres.
Se a criança cresce em meio ao desleixo, ao descuido, às mentiras, ao desrespeito, vendo os adultos se agredindo mutuamente, ela aprenderá essas lições.
Assim, se temos a intenção de passar nobres ensinamentos a alguém, se faz necessário que prestemos muita atenção ao nosso modo de vida, às nossas ações diárias.
Como todo bom jardineiro, os educadores devem ser bons cultivadores de valores e virtudes.
Devem observar com cuidado as tendências dos filhos e procurar semear, na alma infantil, as sementes das virtudes.
Ao mesmo tempo devem preservá-la das ervas-daninhas, das pragas, da seca e das enchentes. Sem esquecer jamais o adubo do amor.
A alma da criança que cresce sem esses cuidados básicos, por parte dos adultos, geralmente se torna campo tomado pelas ervas más dos vícios de toda ordem.
E, de todas as ervas más, as mais perigosas são o orgulho e o egoísmo, pois são as que dão origem às demais.
Por isso a importância dos cuidados desde cedo. E para se ter êxito nessa missão de jardineiro de almas, é preciso atenção, dedicação, persistência, determinação.
O campo espiritual exige sempre o empenho do amor do jardineiro para que possa produzir bons resultados.
E o empenho do amor muitas vezes exige alta dose de renúncia e de coragem. Coragem de renunciar aos próprios vícios para dar exemplos dignos de serem seguidos.
Os jardins da alma infantil são férteis e receptivos aos ensinamentos que percebem nas ações dos adultos.
Por essa razão, vale a pena dedicar tempo no cultivo das virtudes, antes que as sementes de ervas-daninhas sejam ali jogadas, nasçam e abafem a boa semente.
* * *
Para que você seja um bom cultivador de almas é preciso que tenha, na sua sementeira interior, as mudinhas das virtudes.
Somente quem possui pode oferecer. Somente quem planta pode colher.
Pense nisso, e seja um cultivador de virtudes.
Redação do Momento Espírita

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

amigos e amigas não é raro encontrarmos pessoas que nos faz pensar que são amigos.Mas, amigos são aqueles que estão para os amigos que estão para o que Der e vier.
Pessoas amigas são pessoas que são o que são, estão na sua vida não importa se você os ver ou não.Amigos tenham fé na vida, não conheço muitos, mas sei que muitos passam por provações,tenham fé amigos, tenham fé amigos tudo passa!muita paz!
O reverendo Martin Luther King Junior, missionário do bem na Terra, certa feita afirmou:
Nada no mundo é mais perigoso que a ignorância sincera e a estupidez conscienciosa.
Reflitamos sobre estas palavras fortes.
A acomodação na própria ignorância, ou mesmo a opção por ela, é terrível mal para o Espírito em evolução.
Querer permanecer na ignorância é afastar-se do caminho da felicidade.
Querer permanecer na caverna das sombras, fazendo alusão aqui à alegoria platônica, é perder a chance de conhecer o sol e toda sua luz benfazeja.
A ignorância não pode ser objetivo de ninguém na Terra.
Aparentemente, esta pode trazer algumas vantagens, conforme afirmam alguns desavisados, mas não, não há benefício algum em permanecer nela.
Da mesma forma, a estupidez conscienciosa é chaga doentia para o homem e para a mulher que desejam crescer moralmente.
Errar conscientemente é construir sua própria prisão moral de dor permanente.
Optar pelos caminhos da crueldade, do egoísmo e do orgulho, tendo a consciência de que são trilhas prejudiciais a todos, é condenar-se à dor voluntariamente.
E quantos de nós, já esclarecidos pelos tesouros de uma religião, ainda optamos pelo mal voluntariamente!
Cada vez que proferimos palavras grosseiras, cada vez que espezinhamos a vida alheia gratuitamente, com comentários infelizes, estamos agindo no mal conscientemente.
Quantos de nós, ditos cristãos, não somos capazes de tolerar nem pequenos deslizes?
Quantos de nós, tendo capacidade de praticar o bem, escolhemos o caminho da acomodação, da indiferença, mesmo sabendo que os tempos são chegados, que a hora é agora!
Sim, a estupidez conscienciosa é perigo constante. Perigo de ver a vida passar por nós, e perdermos mais uma chance, depois de tantas que já recebemos da Misericórdia Divina.
Muitos de nós que aqui estamos, somos reincidentes no mal, e recebemos a bênção de nova oportunidade para que, desta vez, aproveitemos a encarnação para crescer no amor.
Temos, nesta vida, a última chance de nos colocarmos nas sendas do bem, de uma vez por todas, sem mais delongas, sem mais espera, sem mais razões para permanecer no comportamento morno dos covardes.
Os sinais dos tempos estão aí.
A grande transformação da Humanidade já se opera dia após dia, sem cessar.
Ou seremos os de alma adormecida, que deixaremos passar tal oportunidade, ou seremos os engajados nas mudanças, na nova era de amor e entendimento.
Notemos que os grandes da Terra sempre optaram pelo amor, pela caridade, pelo perdão.
Qual será a sua opção?
*   *   *
A Humanidade tem realizado, até ao presente, incontestáveis progressos.
Os homens, com a sua inteligência, chegaram a resultados que jamais haviam alcançado, sob o ponto de vista das ciências, das artes e do bem-estar material.
Resta-lhes ainda um imenso progresso a realizar: o de fazerem que entre si reinem a caridade, a fraternidade, a solidariedade, que lhes assegurem o bem-estar moral.
Já não é somente de desenvolver a inteligência o de que os homens necessitam, mas de elevar o sentimento e, para isso, faz-se preciso destruir tudo o que superexcite neles o egoísmo e o orgulho


Hoje compreendo que os golpes do mundo são amparo providencial às nossas necessidades de reparação.
Que seria de nós sem o sofrimento que nos ajuda a retificar e aprender?
Terra sem arado, permaneceríamos entre os vermes e as plantas daninhas ou, pedra bruta, jamais nos transformaríamos na obra de utilidade e belezaque o buril deve realizar.
Tenhamos calma e paciência.
Devemos à enxada a alegria da mesa farta e, por vezes, ao remédio amargo, a felicidade da cura.
Um dia saberemos tudo.
Por agora, baste-nos a convicção de que nos compete trabalhar, incessantemente, para o bem, porquanto a chave do serviço nos descerrará a sublimidade da experiência e com a experiência elevada marcharemos para a comunhão com Deus.
Não nos cansemos de ajudar.
O auxílio aos outros tem uma força desconhecida em nosso favor.
Quem tudo dá, tudo recebe.
Quem se afasta da ilusão, aproxima-se da verdade, adquirindo a companhia da humildade e do amor, os dois anjos invisíveis que abrem as portas do Céu.
Cultivando a serenidade e o bem, no círculo de nossa luta, roguemos, pois, ao Senhor ilumine a nossa cruz.



Agar