terça-feira, 2 de dezembro de 2014





O Tempo



"Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz"
(Paulo aos Romanos: 14;6)





A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.

Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina.

Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.

Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhente presunção.

Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida;
contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias
que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.

É lógico que todo homem conte com o tempo.

Mas, e se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?

Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia,
multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.

A velha expressão popular "matar o tempo" reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.

Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas.

No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.

Os que se interessam pelos imediatismos do mundo clamam que "tempo é dinheiro",
para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações...

Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.

Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida;
entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que;

“o tempo deve ser do Senhor”.

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