terça-feira, 16 de setembro de 2014





O amor é o mais sublime dos sentimentos. Muitas vezes as criaturas o confundem com o exclusivo uso do sexo. "Fazer amor" é expressão usada para se referir a um relacionamento sexual, onde nem sempre existe a tônica desse sentimento. Amor é a preocupação ativa pela vida e crescimento do outro ou daquilo que amamos.
Quem diz amar as plantas, esmera-se em cuidá-las: regar, podar, livrar de eventuais pragas. Quem afirma amar os animais os atende em suas necessidades: alimenta-os, abriga-os, dá-lhes carinho, afago. Quem ama não agride, não magoa. Matar por amor é desculpismo de quem perdeu o equilíbrio, cometeu loucura. O amor somente constrói. E deseja a felicidade de quem ama. Nas gradações do amor, encontramos o amor fraterno, o conjugal, o maternal, o amor à arte, à ciência, ao desporto... Recordamo-nos que, certa vez, vimos um garoto de uns oito anos, não muito robusto, carregando às costas outro menino de seus cinco anos mais ou menos e notamos que era com dificuldade que ele andava, arqueado ao peso do outro. Verificando que o que ia às costas não trazia deficiência física que o impedisse de andar, acercamo-nos dos dois e falamos: "Menino, por que você leva esse grande peso às costas? Isto não é bom, sabia?" O garoto parou de andar. Olhou-nos, admirado, ajeitou melhor o seu fardo e nos disse: "Mas é meu irmão!” E foi embora, levando o precioso fardo. É meu irmão! Para ele não era fardo, nem peso. Havia amor no que ele fazia. Amar é ter capacidade de renúncia e doação. A Humanidade registra a abnegação de homens e mulheres
notáveis, cujas vidas, iluminadas pelo amor, tornaram-se exemplos edificantes, inolvidáveis. Bezerra de Menezes, o Médico dos Pobres, esquecia-se de si para atender às necessidades dos que lhe batiam à porta do coração. Temos notícias de que foi convidado pela própria Mãe de Jesus a desenvolver atividades em regiões avançadas, celestes. Humilde, para a mensageira de Maria que lhe transmitiu o convite, rogou: "Se algo posso pedir à excelsa Mãe de Jesus, gostaria de ficar nas proximidades da Terra, atendendo os meus irmãos. Enquanto houver uma lágrima a enxugar, uma aflição a acalmar, eu desearia permanecer com os homens.” Isto se chama amor! Entre os animais, as aves observam a castidade conjugal, cuidam dos filhos, tal qual em um lar humano nobre. O casal, por débil que seja, mostra-se valoroso até ao sacrifício de morte, em se tratando de defender a prole. Os animais ferozes como o tigre, o lobo, o gato selvagem, têm por suas crias o mais terno afeto. Expressões tímidas do amor conjugal e do amor materno que se ensaiam nas espécies inferiores, para eclodir na criaturahumana, mais adiante...
O amor de Deus sustenta o Universo. Ama tu também, seja qual for a situação em que te encontres. Distribui amor pelo caminho, semeando estrelas de esperanças. Amanhã, elas brilharão para ti.

Redação do Momento Espírita

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