Enquanto as mães do mundo são reverenciadas, deixa te recordemos
a pureza incomparável e o exemplo sublime...
Soberana, que recebestes na palha singela o Redentor da Humanidade,
sem te rebelares contra as mães felizes, que afagavam Espíritos criminosos
em palácios de ouro, ensina-nos a entesourar as bênçãos da humildade.
Lâmpada de ternura, que apagaste o próprio brilho para que a luz do Cristo fulgurasse entre os homens, ajuda-nos a buscar na construção do
bem para os outros o apoio de nossa própria felicidade.
Benfeitora, que te desvelastes, incenssantemente, pelo Mensageiro da Eterna Sabedoria, sofrendo-lhe as dores e compartilhando-lhe as dficuldades, sem qualquer pretensão de furtá-lo aos propósitos de Deus, auxilia-nos a extirpar
do sentimento as raízes do egoísmo e da crueldade com que tantas tentamos reter na incorformação e no desespero os corações que mais amamos.
Senhora, que viste na cruz da morte o filho Divino, acompanhando-lhe
a agonia a agonia com as lágrimas silenciosas de tua dor, sem qualquer expressão de revolta contra as criaturas da Terra, conduze-nos
para a fé que redime e para a renuncia que eleva.
Missionária, salva-nos do erro.
Anjo, estende sobre nós as níveas asas!...
Estrela, clareia-nos a estrada com teu lume...
Mãe querida agasalha-nos a existência em teu manto constelado de amor!...
E que todas nós, mulheres desencarnadas e encarnadas em serviço na Terra, possamos repetir, diante de Deus, cada dia, a tua oração de suprema fidelidade:
Senhor, eis aqui tua serva, cumpra-se em mim a tua palavra.
Anália Franco
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