O amor é o adubo e a alma é a vida.
Dessa união floresce o lírio do bem a perfumar a Humanidade.
Jesus, o Jardineiro Divino, encarrega-se de sustentar a união entre o amor e a alma, de modo que o aroma a espraiar-se seja a luz da caridade, que esbate as trevas da ignorância e do sofrimento, modificando a paisagem aflitiva do mundo.
Quando o amor e a alma se entrelaçam em perfeita comunhão, o domínio da esperança faz-se realidade que pacifica, impedindo que a violência gere a guerra e multiplique o extermínio de vidas.
Somente o amor é pão nutriente para a alma, desde que todo e qualquer alimento que se não sustente no combustível divino, deteriora e intoxica, contribuindo para a desordem e a loucura.
Por isso, a alma ama, e esse amor é fogo purificador que santifica, liberando das mazelas que deformam o caráter e impedem que a limpidez, a transparência dos sentimentos reflita a presença do Amor não amado.
Enquanto a alma não ama, desdobra os recursos da vida sem lograr viver.
A vida não se consubstancia sem o amor divino de Deus e como a alma é manifestação do Pai por amor, alma e amor são substâncias geradas na fonte excelsa do bem para a glória a que estão destinados a vida, que é a alma, e o amor, que representa o combustível que a sustenta.
Livro: Seara do Bem. Psicografia de Divaldo P. Franco
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