segunda-feira, 11 de agosto de 2014


Registrou-se no mês passado o primeiro centenário do início da 1ª Guerra Mundial, um conflito cujo gatilho inicial foi o assassínio do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono do Império austro-húngaro, ocorrido no dia 28 de junho de 1914 em Sarajevo, hoje capital de Bósnia e Herzegovina.
É óbvio que a Europa não foi a um conflito dessa magnitude por causa da morte de Francisco Ferdinando. Fatores inúmeros prenunciavam que algo assim estava por acontecer, como vários analistas elencariam depois como sendo as causas imediatas do conflito:
as disputas coloniais;
a concorrência econômica, especialmente entre o Reino Unido e a Alemanha;
movimentos nacionalistas como o pan-eslavismo e o pangermanismo;
revanchismo francês em face da derrota na guerra franco-prussiana em 1870.
O conflito, que terminou no dia 11 de novembro de 1918 com a vitória dos Aliados, envolveu as maiores potências do mundo, que se organizaram inicialmente em duas alianças opostas: de um lado os Aliados e do outro os Impérios Centrais, tendo à frente a Alemanha e o Império austro-húngaro. Os Estados Unidos da América entraram mais tarde no conflito, posicionando-se ao lado do Reino Unido e da França.
Depois de 4 anos de guerra, eis alguns dos seus frutos marcantes:
cerca de 9 a 15 milhões de mortos;
30 milhões de feridos;
nações devastadas;
fortalecimento do nacionalismo agressivo;
instabilidade econômica em diversos países;
aumento do desemprego na Europa.
Esses resultados, aliados a outros fatores de natureza econômica e étnica, foram as principais causas que – 21 anos depois – dariam origem à 2ª Guerra Mundial, iniciada em 1939, cujos resultados foram ainda mais devastadores.
Lembramos esses fatos apenas para registrar que o mundo, apesar de tantas mortes e da destruição de sonhos e de famílias inteiras, ainda não aprendeu que jamais a guerra será solução para os problemas humanos. Se fosse ela solução para alguma coisa, o planeta Terra seria um verdadeiro paraíso, coisa que não é e está muito longe de ser, haja vista os conflitos violentos que todos os dias são noticiados pela TV e pela grande imprensa, os quais não são exclusivos de continente nenhum e cujo final só Deus sabe quando se dará.
Há 157 anos Allan Kardec perguntou aos instrutores da espiritualidade: “Da face da Terra, algum dia, a guerra desaparecerá?”.
Eles responderam: “Sim, quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus. Nessa época, todos os povos serão irmãos.” (O Livro dos Espíritos, 743.)
Compreenderem a justiça... Praticarem a lei de Deus...
É... Esse dia está bem longe.
Teremos de desencarnar e reencarnar inúmeras vezes para poder apreciá-lo, o que é, infelizmente, uma pena.
It was recorded last month the first centenary of the beginning of the 1st World War, a conflict whose initial trigger was the assassination of Archduke Franz Ferdinand, heir to the throne of the Austro-Hungarian Empire, occurred on June 28, 1914 in Sarajevo today capital of Bosnia and Herzegovina. 
It is obvious that Europe was not a conflict of this magnitude because of the death of Franz Ferdinand. Numerous factors foreshadowed that something was about to happen, as several analysts elencariam later as the immediate causes of the conflict: 
colonial disputes; 
economic competition, especially between the UK and Germany; 
Nationalist movements such as pan-Slavism and Pan-Germanism; 
French revanchism in the face of defeat in the Franco-Prussian War in 1870. 
The conflict, which ended on November 11, 1918 with the victory of the Allies, involved the major powers of the world, initially organized in two opposing alliances: the Allies on one side and the other Central Powers, led to Germany and the Austro-Hungarian Empire. The United States entered the conflict later, standing beside the UK and France to. 
After four years of war, here are some of their striking results: 
about 9 to 15 million dead; 
30 million wounded; 
nations devastated; 
strengthening of aggressive nationalism; 
economic instability in several countries; 
rising unemployment in Europe. 
These results, along with other economic factors and ethnicity, were the main causes that - 21 years later - would give rise to the 2nd World War, which began in 1939, whose results were even more devastating. 
Remember these facts only to record the world, despite the many deaths and the destruction dreams and entire families have not yet learned that war is never the solution to human problems. If it was her solution to something, the Earth would be a paradise, something that is not and is far from being, given that violent conflicts are reported every day on TV and the mainstream press, which are not exclusive any continent and whose end only God knows when it will. 
157 years ago Allan Kardec asked the instructors of spirituality: "From the face of the earth someday the war will disappear?". 
They replied: "Yes, when men understand justice and practice the law of God. At that time, all people will be brothers. "(The Spirits' Book, 743) 
Understand justice ... practice the law of God ... 
Yeah ... That day is far away. 
We will have to reincarnate endlessly and disembodied power to appreciate it, which is, unfortunately, a shame.
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