quinta-feira, 13 de novembro de 2014






Porque, se alguém julga ser alguma cousa, não sendo nada, a si mesmo se engana.”
-Gálatas, cap. 6-v.3
Melhor que tenhas plena consciência de tuas fragilidades do que te supores tão forte quanto não és.
Jamais te enganes no juízo que formares a teu respeito.
Por mais evidente o progresso que hajas efetuado no mundo de ti mesmo, reconhece quão distante ainda te encontras da condição ideal.
Não exaltes os teus próprios méritos, mas também não os menoscabes excessivamente.
O que dizes não ser não te altera a essência; o que outros afirmam de ti não acrescenta um milímetro à tua estatura...
É do tamanho que és, independente do metro com que te meçam.
Sem dúvida, a autoconfiança é a base do êxito para qualquer empreendimento a que o homem se lance, todavia ignorar limitações é esbarrar em si com maior empecilho à execução de seus projetos.
Na mesma carta que endereçou aos gálatas, Paulo admitia ser mais fortejustamente quando se considerava mais frágil, ocorrendo o fenômeno inverso quando a voz do personalismo se insinuava aos seus ouvidos desatentos...
Na luta para venceres, não desconsideres a força dos teus opositores e a capacidade daqueles que competem contigo.
O atleta que ignora o obstáculo a ser superado termina por frustrar se na tentativa.
A vaidade debilita o espírito.
A idéia de supremacia reclama a experiência da humildade por lição.
Quem se crê mais que os outros anula em si a capacidade de ser mais.
A não violência de Gandhi tornou a Índia independente de secular jugoopressor.
A simplicidade de Francisco de Assis trabalhando nas ruínas do templo de São Damião fortaleceu os pilares da Igreja, que se encontravam abalados pela suntuosidade da cúpula romana.
Os que tripudiavam sobre o Cristo crucificado exaltavam-lhe a grandeza, ignorando que não passavam de meros instrumentos de sua Divina Vitória!

Irmão José

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